Nando Reis

Eu não disse que voltaria?? Pois é, cá estou eu novamente ao ver.ouvir!!
Novamente com banda larga, agora posso voltar À ativa sem me preocupar com quantos kbites estou utilizando... rs...

Bom, retomo as atividades por aqui, com matérias muito importantes para mim. São matérias que escrevi na época da faculdade, sobre música. Fazia tempo que não as lia, é até bom relembrar estes momentos.

A primeira é sobre Nando Reis, que escrevi logo após te-lo entrevistado. Na época eu era totalmente fanática por ele, então foi bem emocionante, e eu passo isso na matéria. rs... bom, lá vai:

Set/2004

Introdução
Como descrever Nando Reis? A cada olhada no encarte de seu CD, é fácil gostar de suas letras. Mas difícil de descrever... Nando é ao mesmo tempo complexo e simples. Suas letras misturam imagens cotidianas e sentimentos.
O público do compositor é bem diversificado. Em seus shows é possível encontrar desde adolescentes que gostam de Titãs, até pessoas idosas. Porque um público tão diversificado? Talvez seja pelo modo como Nando fala de sentimentos... pessoas têm emoções, e também emoções de amor, e disso Nando Reis sabe muito bem falar. E se analisarmos suas composições mais a fundo, não é apenas de amor que Nando fala.

Quando soube que Nando iria visitar o meu local de trabalho, logo imaginei como seria... a primeira coisa que veio em minha mente foi entrevistá-lo, mesmo sabendo que não seria nada fácil... é estranho mas parece mesmo coisa de menina, sabe, quando agente gosta muito de alguém e fica gaguejando pra falar, é uma sensação que chega a ser ridícula. Mas não dava para negar esta minha vontade de saber mais sobre ele, poder falar com ele.
Nando Reis não é um Deus, nem coisa parecida. Aliás, muito pelo contrário, é muito ser humano, pois consegue transformar em palavras os sentimentos mais inexplicáveis. Coisa de gente humana mesmo, gente que sofre de amor, gente que sabe que quando agente fica em frente ao mar agente se sente melhor (trecho de A letra A de seu 4º álbum) durante momentos difíceis... parecia estar comigo em cada momento em que eu precisava olhar o mar para me sentir em paz. Nando pode não ter passado pelo mesmo momento que passei, mas a impressão é que consegue dar a cada sentimento um tom, um arranjo perfeito de palavras transformado em música.
Para entrevistá-lo levei comigo um gravadorzinho, destes de jornalista mesmo... por um momento pensei que não conseguiria fazer as perguntas, minhas mãos suavam impressionantemente, então pensei comigo:- Que tipo de jornalista é você Carol, onde está o seu profissionalismo? Jornalista com as mãos suando antes de entrevistar? Será que isso é normal? Imagino eu que estas devam ser dúvidas comuns para jornalistas em formação...
Tudo ia muito bom, tudo ia muito bem, até o momento inacreditável, Nando segurava em suas mãos um Box (aquela caixa imensa em que os artistas juntam todas as suas “obras”), no momento em que eu estava perto dele. Pois é... para quem ele deu o Box? Quem?? Minha chefe... que nem conhecia as musicas dele! Tão perto, tão longe... eu via minha chefe recebendo aquele humilde presente, eu não sou de cobiçar as coisas dos outros, mas não vou negar... que inveja!
Matéria
Muita emoção. Assim foi a visita do cantor e compositor Nando Reis ao Estádio Urbano Caldeira, no último dia 24. Nando levou a filha Sophia que, diferente de seu pai são-paulino, é torcedora fanática do time do peixe.
Santos foi a cidade escolhida pelo cantor para dar inicio à sua turnê de shows do seu novo álbum MTV Ao vivo. “O disco é composto basicamente por músicas de discos anteriores, mas conta também com quatro novidades: Mantra, Quase que Dezoito, Por Onde Andei e Pomar”, conta, acrescentando que o início da turnê não será um problema para continuar a compor, pois está acostumado acompor na estrada.

Sobre o artistaNando Reis nasceu no dia 12 de janeiro de 1963. Sua família, sempre em contato com a música, o ensinou, ainda pequeno, a tocar violão. Com a “sensação impressionante” de saber tocar as músicas que gostava, Nando começou a paixão que mais tarde faria milhares de pessoas se identificarem com suas composições e arranjos.
Ao som de Beatles, Led Zeppelin e Alice Cooper, e tomando aulas de música, Nando passou a se interessar também por compor. Desde cedo, mantinha a característica atual de suas músicas, as letras longas. Em 1978, montou sua primeira banda, Os Camarões, e, com ela, passou a levar ainda mais a sério sua carreira musical. “Éramos o sucesso no circuito secundarista”, lembra.
Mas logo a banda Titãs se formaria, exigindo de Nando Reis maior dedicação, a ponto de fazê-lo largar a recém-iniciada faculdade de Matemática. Em seu início, a banda precisou de muita força de vontade, pois nem sempre caía no gosto da platéia. Depois de muitas tentativas, Titãs entrou para a gravadora Warner Music.
Em 1995, Nando Reis lança seu primeiro disco solo, o 12 de Janeiro, muito bem recebido pela imprensa e público. Em 1999, destaca-se mais uma vez no cenário musical, desta vez como produtor do disco de Cássia Eller – Com Você... Meu Mundo Ficaria Completo (Universal Music), um dos trabalhos de destaque na carreira da cantora, com composições exclusivas de Nando para ela no disco.
No ano 2000, o cantor reaparece com seu segundo trabalho solo, Para Quando o Arco-Íris Encontrar o Pote de Ouro (WEA). Dois anos depois, Infernal é lançado, com regravações de músicas que Nando compôs para bandas como Cidade Negra (Onde Você Mora), Skank (Resposta), e músicas já gravadas por ele e não lançadas, como Sua Impossível Chance.
No ano seguinte, é a vez de A Letra A, com composições inéditas, em que Nando reúne novamente suas habilidades como cantor e compositor. Entre as 12 faixas do disco, destaca-se Luz dos Olhos, interpretada por Cássia Eller em seu disco Acústico, e Dentro do Mesmo Time, faixa de divulgação.
Fonte: www.nandoreis.com.br

*Imagens:
1- http://www.satelite.com.br/jornal_mar_2005/images/im_dentro5_5.jpg
2- http://img143.imageshack.us/img143/16/nando1bd4.jpg
3-http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=290091


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